Esculturas naturais e belas paisagens na Patagônia chilena


Por do sol no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile (Foto: Rafael Martini Bueno Ávila/VC no G1)
Mais de 1.200 quilômetros de estrada estão cravados na Cordilheira dos Andes, no Chile. Em alguns trechos da estreita via somente um carro passa por vez. A Carretera Austral, que liga a Patagônia chilena ao resto do continente sul-americano, é um ótimo destino para quem busca um pouco de aventura. Para quem prefere momentos de paz e tranquilidade, o Lago General Carrera e suas "capillas de mármol" (capelas de mármore em português), imensas formações rochosas esculpidas pelas águas, pode ser uma boa opção. É o que afirma o internauta Rafael Martini Bueno Ávila, que visitou o sul do Chile com a mulher, Isabela Miranda, em abril do ano passado.
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De clima imprevisível e pavimento de cascalho, a Carretera Austral foi aberta durante a ditadura militar chilena para ligar a  região de Aysén ao resto do país. Entre o Oceano Pacífico, a região de Los Lagos e a Antártica chilena, o local até hoje permanece isolado do restante do país e pouco habitado. Há algumas décadas, o acesso só acontecia por avião, barco ou balsa. Hoje, o lugar é um dos destinos mais procurados por mochileiros e turistas aventureiros. “É um caminho a ser percorrido preferencialmente em carros 4x4, pois a estrada é precária, e a qualquer momento pode chover”, alerta Ávila. “As pequenas vilas que margeiam a rodovia ficam muito distantes umas das outras. Por isso, é fundamental estar abastecido de combustível, água e comida”, recomenda.

Turistas participam do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém onde já recebeu mais de 20 mil expectadores desde a estreia



Para os que buscam viver emoções mais fortes, a Pousada da Paixão, que está instalada dentro da Nova Jerusalém, oferece pacotes para os turistas que desejam não só assistir, mas também sonham em entrar em cena junto com os atores do espetáculo. São dois dias de hospedagem, nos quais os hóspedes assistem à peça no primeiro dia e, no segundo, atuam como figurantes juntamente com todo o elenco.


Mais informações: Pousada da Paixão (81 3732.1574)

Espetáculo já recebeu mais de 20 mil expectadores desde a estreia
Mais de 20 mil pessoas já assistiram a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém desde a estreia da temporada 2014 no último sábado, dia 12. Com cenas emocionantes e de rara beleza, o espetáculo está atraindo um público variado que inclui adultos, jovens e crianças vindos de todo o País. Entre os expectadores deste ano já passaram personalidades de destaque como o governador de Pernambuco João Lyra e o padre cantor Fábio de Melo, que aceitou o convite da direção Sociedade Teatral de Fazenda Nova para fazer o papel do apóstolo João no próximo ano.

Este ano, a Paixão conta com a participação dos atores convidados Carol Castro (a Sílvia, da novela Amor à Vida da TV Globo), que retornou ao elenco de Nova Jerusalém no papel da mãe de Jesus depois de ter interpretado Madalena na temporada passada. Outro que está retornando, é Oscar Magrini (Coronel Nunes, da novela Salve Jorge) que, em 2009, fez o personagem Pilatos e, agora, vive o rei Herodes. Estão estreando no espetáculo Fernanda Machado (a vilã Leila de Amor à Vida) e Carlos Machado (o Ignácio, de Amor à Vida). Também participa da peça a modelo Meyriele Abrantes, que faz o papel de Herodíades, mulher do Rei Herodes. Os artistas convidados contracenam com o ator pernambucano José Barbosa que, pelo terceiro ano consecutivo faz o papel de Jesus. A direção do espetáculo é de Carlos Reis e Lúcio Lombardi. A coordenação geral é de Robinson Pacheco.

Na temporada 2014, além dos cavalos adestrados da raça "Puro Sangue Lusitano", vindos de São Paulo, a cena do Fórum de Pilatos conta com a participação de um falcão adestrado. A ave aparece no palco com o adestrador Alexandre José Percílio, proprietário do Parque dos Falcões em Areia Branca, Sergipe. Além disso, os figurinos do espetáculo, criados pelo estilista e cenógrafo, Victor Moreira, tiveram inúmeras peças renovadas sob a coordenação de Marina Pacheco. O espetáculo conta também com novos efeitos especiais.

Eu nunca me senti tão bem tratado como em Santiago - Chile. Estou tão acostumado a receber e ver gringos serem recebidos com tanta disponibilidade e entusiasmo no Brasil que por um momento (longo, diga-se de passagem) esqueci que é só trocar de país que também viro gringo

13121104 Opa, cheguei em Santiago!
Aliás, nunca fui tão reconhecido como brasileiro antes de conhecer o Chile: independente da roupa que usássemos ninguém mais passa por americano. A cultura brasileira tem se difundido e os chilenos tem estudado nossa língua cada vez mais.

Os brasileiros respondem indo até lá. Não é um êxodo completo como o que acontece na Argentina, mas sem acesso a nenhum tipo de dado digo sem muito receio que a gente tem ido cada vez mais para os cantos de lá.

Peço desculpa desde já, mas é impossível conhecer Argentina e Chile em um espaço de tempo inferior a três meses e evitar comparações: diferente do país hermano (que também tem seus charmes reconhecidos ao longo do território), o Chile oferece Santiago como ponto de partida para um sem fim de paisagens insólitas pelo país que tem um território bem incomum – são mais de 4 mil quilômetros de comprimento, mas pouco mais de 170 de largura.

Pena que por hora a gente vai se ater a capital. Mas fica a promessa de rodar todo o resto o quanto antes.
Santiago é uma cidade pequena e quase tudo será feito em distâncias muito curtas. Você só percebe que deu um pulo grande quando chega em Las Condes vindo do Centro pelo subterrâneo e de lá se vira para chegar em Vitacura.

Aliás, de maneira geral, é engraçado como você pula de um bairro a outro e percebe rápido que tudo mudou: o tipo de pessoa que anda pelas ruas, o tipo de arquitetura ao seu redor, o tipo de restaurante… Culpa, talvez, dessas várias cidades que a gente chama de Santiago – quer coisa mais estranha e complicada do que a tal da comuna?

Uma viagem a Santiago é, na verdade, uma viagem a Região Metropolitana de Santiago. Essa “grande Santiago” é composta por diferentes comunas que possuem regras, leis e costumes muito particulares – tem gente que tem que atravessar a rua para beber um pisco de madrugada porque em uma comuna a lei seca começa uma hora antes do que na outra.

Aliás (e eu nunca usei tanto “aliás” em um texto só), o beber chileno é um espetáculo a parte: você não pode caminhar enquanto bebe e também não pode caminhar alcoolizado. E como explicar isso para quem tem o pior espanhol do mundo às seis da manhã a caminho do albergue?

Só mesmo um carabineiro, você conhece? Eles fazem parte da polícia militar uniformizada do Chile e são incrivelmente respeitados por lá. Aliás, essa nova geração que anda se rebelando contra o governo (legitamente, vale ressaltar) pode não morrer de amor por eles, mas, de maneira geral, eles se tornaram a polícia mais respeitada da América Latina.

Não é fantástico conhecer um lugar onde as pessoas encontram um policial e se sentem seguras?

Um amigo disse que os pais geralmente ensinam as crianças mais novas a procurarem por um carabineiro se elas se perderem ou se sentirem perdidas antes mesmo de procurarem por eles.

Outra coisa fantástica é a arquitetura das faculdades de Santiago: algumas são colônias, outras vitorianas, mas as que mais me impressionaram foram as de ferro e vidro. Andando pela cidade você irá ver prédios lindos, mas os mais bonitos tendem a ser as universidades chilenas.

Sunset Party na Baía de Guanabara


Já pensou em curtir um lindo pôr do sol na Cidade Maravilhosa em um barco com música, amigos e muita diversão? Pois é, essa é a Sunset Rio Boat Club, uma experiência muito bacana que pude vivenciar durante o IV Encontro de Viajantes no Rio de Janeiro, organizado pelo Fábio Lima do Intrip.

Trata-se de uma festa no barco, uma verdadeira sunset party com djs, bebidas e claro o cenário perfeito do Rio de Janeiro.

Santo Antonio do Pinhal : Ecoturismo e opções de trilhas


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Santo Antonio do Pinhal é um lugar ótimo para quem gosta de estar em contato com a natureza e praticar ecoturismo na companhia de amigos, desbravando as trilhas no meio dos bosques de araucária da Serra da Mantiqueira.

A serra da Mantiqueira é uma região com muitas quedas d’água e Santo Antonio do Pinhal não é diferente. A Cachoeira do Lageado é uma das mais belas de Santo Antonio do Pinhal, com 7 metros de altura, cercado de muito verde. O bairro do Lageado onde a cachoeira está situada é um dos mais bonitos, com ruas de terra e montanhas cobertas de araucárias. No local do cachoeira há infraestrutura com banheiras, quiosques e área para piquenique.

Governo do Canadá facilita entrada de turistas brasileiros.


Steam Whistle Brewing TORONTO CANADA

Desde o último dia 1º de abril, ficou mais fácil entrar no Canadá. O governo não exigirá mais comprovações financeiras para aprovar visto daqueles que já tenham viajado ao país ou aos Estados Unidos nos últimos 10 anos.
O comunicado foi divulgado pelo Consulado Canadense. Segundo eles, quem não teve problema de imigração ilegal nos últimos 10 anos, poderá voltar ao país para estimular o turismo.
O restante da documentação exigida continua igual, tal como passagens de ida e volta e formulários preenchidos em inglês.

Sábado é dia de feijoada! Veja as 5 melhores feijoadas de São Paulo


SOFITEL JEQUITIMAR GUARUJA

São Paulo está recheada de lugares bacanas para você comer a tradicional feijoada de sábado. Eu trouxe para você os meus lugares preferidos.
Veja 5 lugares para você curtir o sábado com a feijoada.

Bolinha

Este restaurante tradicional já é conhecido por sua incrível feijoada. Tem duas versões, a completa e a leve, que vem numa versão mais light. O preço é um pouco saldado. Durante os dias de semana a feijoada sai por R$98 por pessoa e aos finais de semana o preço sobre para R$116.
Avenida Cidade Jardim, 53.
Contato: (11) 3061-2010
www.bolinha.com.br

Café Sol

Este charmoso café fica na esquina da Rua dos Estudantes com a Rua Galvão Bueno, bem em frente ao Metrô Liberdade. O restaurante oferece cardápio a la carte, mas não deixe de provar a feijoada. O preço? R$45 por pessoa.
Rua Galvão Bueno, 5.
Contato: (11) 3208-8688

Você vai se quiser

Imagina aliar a feijoada de sábado com samba? Isso acontece no bar “Você vai se quiser”. O preço? R$ 32, a pequena; R$ 45, a média e R$ 64 a grande.
Rua João Guimarães Rosa, 241.
Contato: (11) 3129-4550

Feijoada da Lana

A feijoada é feita por Lana Nowikow, filha de imigrantes russos. A feijoada é completa com diversas carnes de porco. E o mais bacana? A feijoada é servida todos os dias. Se segunda a sexta a feijoada sai por R$37, já aos finais de semana o preço sobre para R$60.
Rua Aspicueltas, 421.
Contato: (11) 3814-9191

Elídio Bar

Este tradicional bar da Mooca também serve uma irresistível feijoada. A feijoada completa ou light individual para duas pessoas sai por R$108. E às quartas-feiras eles servem a versão individual por R$36.
Rua Isabel Dias, 57.
Contato: (11) 2966-5805

Anna e Elsa de Frozen chegam ao Magic Kingdom em abril


Imagem de divulgação

Novidade quentinha para quem é apaixonado por Frozen. As princesas Anna e Elsa vão chegar ao Magic Kingdom no dia 20 de abril para se juntarem a outras princesas no Princess Fairytale Hall.
Todos os dias, Anna e Elsa vão aparecer juntas e conversarão com os visitantes ao lado de princesas como Cinderela e Rapunzel.
Vale lembrar que elas também farão parte da Disney Parade Festival.

Salinas do Maragogi com criança


SALINAS MARAGOGI

Eu já fui para muitos resorts com minhas filhas pelo Brasil e lá fora. Estava faltando conhecer o Salinas do Maragogi que é famoso e tanta gente comenta. Agora não falta mais!
Passei quase uma semana no Salinas do Maragogi com as crianças, a pequena Giovana de 1 ano e 8 meses e com a Vitória de 5 anos. Vou te contar o que eu achei, comentar nossa rotina e as principais atrações e atividades para você me contar se sua família não gostaria de viver essa experiência também.

Vai dar para fazer o check-in do voo nos Resorts da Disney


Disney Art of Animation Resort

A partir do primeiro trimestre deste ano, o Walt Disney Resort começará a oferecer o serviço de check in para aqueles que pegarão voos internacionais.
O hóspede não precisará mais fazer o check in no guichê da companhia aérea no aeroporto e poderá usufruir da comodidade de fazê-lo na recepção do hotel.

FOZ DO IGUAÇU - A ideia de visitar a região de Foz do Iguaçu surgiu num bar da Lapa durante o mochilão do Rio de Janeiro


Depois ainda dizem que de uma mesa de bar só sai bobagem. Que nada, foi uma ideia sensacional e menos de um ano depois eu e o Adolf colocamos em prática, no feriado de 7 de setembro!
Apesar do atraso de 2h, o voo de São Paulo para Foz do Iguaçu (GOL – R$204) foi bem tranquilo e chegamos à cidade às 15h.
De lá, como bons mochileiros, decidimos ir até a cidade de ônibus circular. E fica a dica: é muito fácil e sai bem mais barato que os R$40 do taxi, custa R$2,30. É só pegar o que tem o letreiro TTU, que cruza a cidade até o terminal urbano. Descemos em frente ao nosso hotel, o Turrance Green, que fica bem localizado, tem quartos com sacadas e é muito bom. A diária custa R$132 para dois solteiros. Mal chegamos e já saímos para conhecer a cidade…
A rua dos bares
A Avenida Jorge Schimmelpfeng, próxima ao nosso hotel, parece ser o point de Foz do Iguaçu. Cheia de bares e restaurantes, tem opção para todos os gostos e bolsos.

Eu tive uma das vistas mais bonitas da minha vida… foi quando cheguei ao Topo do Mundo! E estáva no Brasil, em Brumadinho/MG!


Topo do Mundo
Fazia tempo que eu ouvia falar de um restaurante que ficava no topo de uma montanha com um visual incrível. E não podia perder esta chance de conhecer… Situado a uma altitude de 1450m, no alto da cordilheira da Serra da Moeda, ao lado da rampa do Clube de vôo livre, o lugar tem uma visão panorâmica que bastaria por si só. Mas não, ali fica um restaurante – Topo do Mundo – com uma culinária sofisticada e uma vasta carta de vinho para os amantes da bebida.

Chegamos pouco antes de abrir (meio-dia) e não nos importamos nem um pouco em ficar esperando lá de fora, já que a vista de quase 360 graus era de tirar o fôlego. Se de um lado, com 180m de desnível, víamos a belíssima Lagoa dos Ingleses, do lado oposto, a oeste do vale do Paraopeba, o desnível atinge 580 metros, e era ali que tínhamos a ideia de realmente estarmos sobre as nuvens.
Topo do Mundo
Para o almoço, pedimos um prato exótico para nós: moqueca de frango (R$50 para duas pessoas). Comemos, apreciamos mais e mais a vista e nos despedimos dali com um gostinho de quero mais… Uma pena foi não poder ficar até o pôr-do-sol, que tem a fama de um dos mais bonitos do país.

Além de saída obrigatória de quem vai de São Paulo para o exterior, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, ou Cumbica, é sempre uma boa pedida para quem quer economizar no preço das passagens aéreas para dentro do Brasil


Os preços são sempre mais baixos do que para quem escolhe Congonhas, aeroporto dentro da cidade de São Paulo. Mas uma coisa incomoda: a distância de 25Km até o Centro da cidade.
Para piorar, a única maneira de chegar até lá é de carro ou ônibus. Não existe metrô ou trem, o que em raríssimas exceções obriga o viajante a enfrentar o pesado trânsito da Marginal Tietê. Mas ao contrário de Belo Horizonte – onde o aeroporto é mais longe, porém existem mais opções de ônibus diretos para o Centro -, a única alternativa viável para quem quer um transporte com qualidade de Cumbica para São Paulo é o Airport Bus Service, um ônibus executivo que tem a coragem de “assaltar” os passageiros em R$36,50. Táxi também não é opção para os duros, que desembolsam normalmente R$100 pelo trajeto até a Av. Paulista.
Foto: Divulgação/Infraero
Foi então que resolvi testar, numa viagem de fim de semana a Florianópolis, uma outra forma de chegar com rapidez e sem tantos transtornos ao aeroporto: ônibus circular Metrô Tatuapé / Aeroporto de Guarulhos por R$4,45.

Uma das grandes atrações de Florianópolis são as dunas da Joaquina e o sandboard, um snowboard feito na areia


Dunas da Joaquina
O esporte foi criado ali em 1986 como alternativa aos surfistas quando o mar não estava bom para o surfe. Foi para lá que eu, Adolf, Rach e Marjorie fomos logo pela manhã.
Dunas da Joaquina
Além da vista de tirar o fôlego, o sandboard é bem divertido. As “pranchas” podem ser alugadas ali mesmo a partir de R$20 a hora. Você pode escolher se quer ir em pé ou no skibunda, que cabem até duas pessoas.
Dunas da Joaquina
Sandboard nas Dunas da Joaquina
Depois de subir e descer as dunas – o que cansa muito mesmo – não tem como não conhecer a Praia da Joaquina, famosa por seus surfistas. Existem barzinhos à beira-mar, mas as espreguiçadeiras são alugadas, algo meio estranho para quem freqüenta o litoral de São Paulo.
Praia da Joaquina
Praia Mole

No caminho de volta, passamos rapidamente pela Praia Mole, que tem este nome devido à areia macia e é point de jovens, surfistas e também tem ganhado espaço entre o público GLS.

Gastronomia

Dentre as diversas opções que colocam qualquer turista em dúvida, escolhemos almoçar no Restaurante do Chef Fedoca, às margens da Lagoa da Conceição.
O lugar fica em uma marina, onde há espaço com mesas ao ar livre. Já no prédio, existe um bar e outros dois andares do restaurante.

Rio Branco - Acre


Rio Branco, Acre

Há 5 anos, a caminho do Peru, estive no Acre – sim, ele existe – e simplesmente me apaixonei pela capital Rio Branco. Uma cidade muito bonita, com largas avenidas que cruzam diversos parques, pontos turísticos, como a Gameleira, nas fotos abaixo, e uma gente super hospitaleira. Era época da minissérie Amazônia, o que tornou a viagem ainda mais intensa.
Hoje, quando vejo a capital e outras cidades que visitei, como Brasileia e Assis Brasil, debaixo d’água vítima das enchentes, dá um aperto no peito. Por isso reuni algumas fotos daquela viagem inesquecível a um dos lugares mais remotos do Brasil.

Praia do Flamengo é uma daquelas que o turista procura em Salvador. Barracas pé na areia, espreguiçadeiras e mesas, serviços, areia limpa e mar lindo


Já estive em Salvador quatro vezes e conheci vários lugares incríveis. Sem dúvida a capital baiana é um destino fascinante, de uma grande riqueza cultural e arquitetônica, um Carnaval alucinante e gastronomia ímpar. Mas confesso que em três das minhas visitas uma coisa me frustrava: como assim eu estive na Bahia e não tomei um banho de mar?
Acontece que, embora seja uma cidade litorânea, não existe faixa de areia em boa parte de Salvador. Já aquelas praias urbanas famosas (como Praia da Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina ou Pituba) não são das mais agradáveis aos banhistas. Seja por estarem impróprias para banho, terem pedras ou até mesmo não serem as mais seguras.

Pois na minha última ida à capital baiana decidi tirar “esse trauma” que tenho da cidade. Antes mesmo da viagem, passei a pesquisar diversas praias que fossem próximas a Salvador e que eu pudesse curtir como em outras capitais do Nordeste. O fato de a prefeitura ter demolido os quiosques de praia tornou essa busca um pouco mais complicada. Afinal, eu teria de levar um isopor?
Conversando com diversos moradores locais, nove em cada 10 sugestões era de que eu fosse à Praia do Forte: “Até a Ivete tem uma casa lá”, diziam. Mas o local, embora pareça mesmo paradisíaco, fica a mais de 50Km de Salvador, no município de Mata de São João. Como eu só teria meio dia de folga por ali, ficava inviável o bate-volta de ônibus e um táxi fechado sairia por mais de R$200.
Foi então que apostei na Praia do Flamengo. Embora também fique em outra cidade, em Lauro de Freitas, a praia faz parte da grande Salvador, a cerca de 20Km de Pituba, onde estava hospedado, o que tornaria 
Vizinha de Itapuã e Stella Maris. Nas ruas ao redor, existem uma infinidade de condomínios fechados, ou seja, não há comércio como em outras praias urbanas.


Mas duas das mais famosas barracas de praia de Salvador estão ali. São as enormes “Pipa” e “Barraca do Lôro“. Elas têm total infraestrutura de alimentação e serviços para o banhista. Claro que os preços praticados são um pouco mais altos que nas banquinhas de ambulantes do lado de fora.
A Praia do Flamengo é linda, o mar apresenta trechos com arrecifes, que durante a baixa da maré formam piscinas naturais. O pôr-do-sol ali, embora seja do lado oposto ao mar, também é muito bonito.

Infelizmente esse é um ponto delicado da visita à Praia do Flamengo. Se você não está de carro, terá de optar pelo transporte público, que leva mais de uma hora para fazer a ligação com Salvador, ou uma longa corrida de táxi. Claro que os 20Km não saem baratos, mas para quem está acostumado com os preços absurdos dos táxis de São Paulo, não irá achar uma corrida de R$50 desde Pituba tão abusiva.
Fizemos o bate-volta de táxi e esse foi o valor que pagamos. A corrida levou cerca de 40 minutos e foi agradável, beirando a orla. O único porém fica na hora de voltar a Salvador, já que, como a Praia do Flamengo fica em um lugar meio deserto, não foi fácil encontrar um taxista depois do pôr-do-sol. Por sorte, conseguimos dividir um táxi com outras meninas que haviam pedido um carro por telefone.

Independente disso, a Praia do Flamengo serviu para me mostrar que Salvador – ou pelo menos a região próxima da capital – tem praias incríveis, daquelas que a gente procura quando vai ao Nordeste. Uma ótima experiência, que pretendo repetir quando voltar à cidade.