Distrito do município de Serra, Nova Almeida é frequentado por famílias que chegam em busca das águas calmas que banham a região


Igreja dos Reis Magos: Estudantes visitam o Museu <br>
O movimento se concentra na Praia Grande, a dois quilômetros do Centro e protegida por uma barreira de recifes. 
Ao longo de toda a extensão espalham-se bares, restaurantes, quiosques, pousadas e muitas castanheiras. Passeios de barco e pesca submarina são atividades comuns na área. Para descansar, a pedida é a praia das Barreiras, mais deserta e selvagem, contornada por rochas e falésias. 

Uma das principais atrações de Nova Almeida é a bela e singela igreja dos Reis Magos, instalada no alto de uma colina, a 40 metros de altura e com vista panorâmica. 
A construção, de 1580, ainda funciona como residência dos padres jesuítas. No segundo andar, antigas celas abrigam exposições temporárias. 

As manifestações culturais típicas da região continuam preservadas em Nova Almeida. O Congo é a principal delas e marca presença nos festejos da cidade - em especial na "Puxada do Mastro", que acontece no dia de São Benedito (26 de dezembro); e na procissão marítima de São Sebastião, em 20 de janeiro.

Embora bem menos conhecida que Ouro Preto, Tiradentes e Mariana, Sabará é a mais antiga das cidades históricas da Rota do Ouro no século 17 e a mais antiga vila a ser habitada no que é hoje a região sudoeste do Brasil


Distante apenas 23 quilômetros de Belo Horizonte, surgiu inicialmente como uma vila de bandeirantes. A descoberta do ouro possibilitou à então chamada Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabarabuçu se tornar um município em 1711, com a intervenção de Borba Gato. O nome da cidade tem origem na junção dos rios Sabará, maior, e o rio das Velhas, menor. Essa junção seria chamada pelos índios de Sabarabuçu.

Na cidade ficava a Casa de Fundição, para onde todo o ouro extraído naquela região deveria ser levado. Ali o metal precioso era pesado e transformado em barras. Na mesma casa, o ”quinto” era retido, parte do total do ouro que era pago de imposto a Portugal. Embora símbolo da dominação e abuso português no período colonial, a Casa de Fundição abriga hoje o Museu do Ouro, com importantes obras de arte sacra e peças da época.

Devido à importância que Sabará teve no ciclo do ouro, a cidade ganhou papel relevante na Guerra das Emboabas entre 1707 e 1709, quando os bandeirantes tentaram ganhar dos portugueses os domínios daquela região. Logo após a guerra, a vila foi elevada a sede da comarca de Sabará, a maior de Minas Gerais.

Ferradura e arte sacra


O centro da cidade se mantém preservado e em atividade. A Casa da Ópera -ou Teatro Municipal- tem a acústica considerada próxima da perfeição e ainda está em atividade. A construção segue o padrão italiano em forma de ferradura, com quatro andares de camarotes e uma plateia central.

Ali estiveram os imperadores do Brasil D. Pedro 1º, em 1831, e D. Pedro 2º, em 1881. Na ocasião da visita, os imperadores se hospedaram em um casarão na antiga Rua Direita, hoje rua D. Pedro 2º, onde funciona a prefeitura. Atualmente, a Secretaria de Cultura de Sabará é responsável pela programação do local.

O fluxo de escravos foi intenso e deixou para a memória viva as ruínas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. A construção de uma pequena capela para a santa foi feita em 1713. Em 1768, a irmandade dos escravos começou a construção de um grande templo, que foi interrompida em 1888 com a abolição da escravatura.

A cidade de Carolina, no sul do Maranhão e próxima à divisa com o Tocantins, é o ponto de partida para a aventura em meio a cenários surpreendentes



A partir da cidadezinha bucólica se chega a cachoeiras e formações rochosas que parecem feitas a mão. 
Santuário da Pedra Caída tem três quedas d'água, sendo que a principal despenca de uma altura de 46 metros, em meio ao cânion

Assim é o Parque Nacional da Chapada das Mesas, um misto de sertão, bosques de buritizais, quedas d´água, cânions, cerrado... explorados através de estradas de terra e carros 4x4, um lugar perfeito para quem gosta de caminhadas, rafting, rapel e outras atividades radicais.
Para conhecer os recantos da reserva criada em 2005, é preciso contratar os serviços das agências de turismo - quase tudo fica longe e tem acesso precário - que oferecem carro e guia rumo aos muitos poços e cachoeiras. No caminho, as atrações são as formações

Um dos cartões-postais da região é o Santuário da Pedra Caída, um "complexo" com três quedas d'água, sendo que a principal despenca de uma altura de 46 metros. A emoção fica por conta da caminhada por dentro de um cânion de 300 metros, para apreciar e mergulhar no poço que se forma lá embaixo. O acesso inclui ainda caminhada pelo rio e por rampas de madeira suspensas. Ah, e é possível fazer rapel e tirolesa por ali!

A beleza - porém, com menos adrenalina - está garantida também no Poço Azul e no Encanto Azul, dois poços com águas cristalinas; e nas cachoeiras Santa Bárbara (76 metros de queda), São Romão (22 metros de altura e 33 metros de largura), Prata (26 metros)... E para quem faz questão de apreciar tudo de cima, a dica é subir o Morro do Chapéu, a 378 metros de altitude. Mas preparação é fundamental: o trekking é feito em rocha arenítica, o que exige habilidade e experiência. 

Para curti o pôr do sol, siga para o Portal da Chapada, uma atração de acesso bem fácil, ao lado da estrada de asfalto. Uma trilha leva ao alto do morro, onde há uma abertura na rocha, de frente para o Morro do Chapéu. O cenário é perfeito para apreciar o visual e fazer belas fotos.

Vazão nas Cataratas do Iguaçu quase triplica após chuvas no Paraná Às 13h, volume estava acima de quatro milhões de litros por segundo. No sudoeste, duas cidades decretaram emergência após temporal

Volume passou de 1,5 milhões de litros por segundo para mais de quatro milhões, ao meio-dia (Foto: Reprodução/RPCTV)
O volume de água nas cataratas de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está quase três vezes acima do normal, nesta sexta-feira (2). Por volta das 13h, a vazão era superior a quatro milhões de litros de água por segundo. A média costuma ser de 1,5 milhão. Os números são calculados pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), que monitora o nível do Rio Iguaçu, onde estão instaladas usinas hidrelétrica que geram energia para abastecer o estado. Segundo a Copel, a explicação é a grande quantidade de chuva que tem caído ao longo do rio, que cruza o Paraná de leste ao oeste.

O número de vítimas no estado atingidas pela chuva entre a noite de quarta-feira (30) e madrugada de quinta (1º) aumentou de 2.586 para 11.457, segundo o último boletim divulgado às 10h30 desta sexta-feira (2) pela Defesa Civil. Ao todo, 11 municípios foram afetados em todo o estado. A situação mais crítica é em Foz do Iguaçu, com 3.516 moradores atingidos.
Ainda na tarde de quinta-feira, os municípios de Francisco Beltrão e Santo Antônio do Sudoeste decretaram situação de emergência. De acordo com Marcos Anselmo Gross dos Santos, sargento adjunto da Defesa Civil de Francisco Beltrão, pelo menos 720 pessoas ficaram desalojadas na  cidade. Elas tiveram que ser levadas para abrigos ou para a casa de parentes. Em vários imóveis, a água quase encobriu as janelas. Famílias tiveram que usar barcos e botes para sair às pressas.
Conforme o Instituto Tecnológico Simepar, a chuva deve dar uma trégua no estado até a tarde de domingo (5), quando são esperadas novas pancadas nas regiões oeste e sudoeste.